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Fim de semana FECHADOS

Guia para Investimentos para Iniciantes

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I. Introdução aos Investimentos
A. O mundo dos investimentos B. A importância de investir para o futuro C. Mitos e verdades sobre investir

II. Fundamentos dos Investimentos
A. Conceitos básicos de investimento 1. Risco e retorno 2. Diversificação de carteira 3. Liquidez B. Principais tipos de investimentos 1. Ações 2. Títulos de renda fixa 3. Fundos de investimento

III. Definindo Objetivos Financeiros
A. Curto, médio e longo prazo B. Estabelecendo metas realistas C. Considerando perfil de risco

IV. Construindo uma Carteira de Investimentos
A. Avaliação da situação financeira atual B. Alinhando os investimentos aos objetivos C. Escolhendo as opções de investimento adequadas

V. Dicas Práticas para Iniciantes em Investimentos
A. Comece com pouco e vá aumentando aos poucos B. Mantenha-se informado sobre o mercado financeiro C. Fique atento às taxas e custos envolvidos D. Tenha paciência e disciplina nos investimentos E. Considere buscar ajuda profissional

Introdução aos Investimentos

Investir é adentrar num universo de oportunidades financeiras emocionantes e, muitas vezes, desconhecidas. Nesta jornada, iniciantes podem sentir-se perdidos, mas não se preocupe – este guia está aqui para ajudá-lo a dar os primeiros passos com confiança. Descubra a importância de investir para o futuro e separe fatos dos mitos que rondam o mundo dos investimentos.

Fundamentos dos Investimentos

Antes de vermos as opções de investimento, é essencial compreender os conceitos básicos. Entenda a relação entre risco e retorno, descubra a importância da diversificação de carteira para minimizar os impactos das oscilações do mercado e aprenda sobre a liquidez dos ativos. Conhecer esses fundamentos ajudará a tomar decisões mais conscientes.

Aprenda sobre as ações e como se tornar sócio de empresas, descubra os títulos de renda fixa, que oferecem uma forma mais previsível de retorno, e explore os fundos de investimento, que possibilitam o acesso a uma variedade de ativos diversificados.

Definindo Objetivos Financeiros

Todo o investimento deve estar alinhado a um propósito específico. Defina objetivos financeiros claros, estabeleça metas alcançáveis ​​e considere o seu perfil de risco. Compreender se os seus objetivos são de curto, médio ou longo prazo ajudará a direcionar as suas escolhas de investimento e a selecionar a estratégia adequada.

Construindo uma Carteira de Investimentos

Agora que compreende os fundamentos e definiu seus objetivos, é hora de construir a sua carteira de investimentos. Faça uma avaliação realista de sua situação financeira atual, levando em conta as suas receitas e despesas, para estabelecer um plano de investimento eficiente. Lembre-se de alinhar os ativos escolhidos aos seus objetivos para maximizar o potencial de crescimento.

Dicas Práticas para Iniciantes em Investimentos

Investir não é uma corrida, mas uma maratona. Aqui estão algumas dicas práticas para iniciar a sua jornada financeira com o pé direito: comece a investir pequenas quantias e aumente aos poucos, mantenha-se sempre informado sobre o mercado financeiro e seus ativos, esteja atento às taxas e custos envolvidos para evitar surpresas desagradáveis, seja paciente e disciplinado em suas decisões de investimento e, se necessário, considere procurar a ajuda de um profissional qualificado para orientá-lo na sua jornada rumo ao sucesso financeiro.

Investir pode parecer assustador no início, mas com conhecimento e prática, estará pronto para enfrentar os desafios e colher os frutos do mundo dos investimentos. Lembre-se sempre de que a jornada é tão importante quanto o destino final, então desfrute do processo e esteja aberto a aprender e crescer ao longo do caminho. Boa sorte na sua jornada de investimentos!

Golden Executive – Consultores, Lda | Departamento de Assessoria Técnica

Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a leitura e interpretação da legislação de suporte em vigor, bem como para a tomada de qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio devem consultar a Golden Executive – Consultores, Lda.

Estratégias Eficazes para se livrar das suas Dívidas

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I. Introdução
II. Avalie a sua situação financeira
III. Desenvolva um plano de pagamento
IV. Reduza despesas e aumente a renda
V. Utilize estratégias de pagamento inteligentes
VI. Acompanhe o progresso e celebre as conquistas
VII. Conclusão

Introdução

Viver com dívidas pode ser uma situação desafiadora e stressante. No entanto, com estratégias adequadas, é possível eliminar as dívidas e alcançar a tão desejada estabilidade financeira. Neste artigo, apresentaremos algumas estratégias eficazes que podem ser adotadas para superar as dívidas e conquistar a estabilidade financeira.

Avalie a Situação Financeira

Antes de começar a elaborar um plano para eliminar as dívidas, é essencial avaliar a situação financeira atual. Faça uma lista de todas as dívidas, incluindo o valor total e as taxas de juro associadas. Analise também o orçamento mensal, identificando as despesas fixas e variáveis, bem como a renda disponível. Essa avaliação ajudará a ter uma visão clara da situação e a definir metas realistas para eliminar as dívidas.

Desenvolva um Plano de Pagamento

Com base na avaliação da situação financeira, desenvolva um plano de pagamento detalhado. Priorize as dívidas de acordo com as taxas de juro e o valor total, começando pelas dívidas com taxas mais altas. Estabeleça metas de pagamento mensais e defina um cronograma para quitar cada uma das dívidas. É importante manter pagamentos mínimos em todas as dívidas, enquanto direciona recursos extras para quitar as dívidas prioritárias.

Reduza Despesas e Aumente a Receita

Para acelerar o processo de pagamento das dívidas, é fundamental reduzir despesas e encontrar maneiras de aumentar a receita. Analise o orçamento e identifique áreas em que seja possível fazer cortes, como gastos supérfluos ou serviços desnecessários. Considere também opções para aumentar a receita, como trabalhos freelancers, vendas online ou outras oportunidades de trabalho temporário. Cada valor economizado ou receita adicional contribuirá para o pagamento mais rápido das dívidas.

Utilize Estratégias de Pagamento Inteligentes

Além de seguir o plano de pagamento estabelecido, existem estratégias inteligentes que podem ajudar a acelerar o processo de quitação das dívidas. Por exemplo, pode-se considerar a consolidação de dívidas, que envolve a obtenção de um empréstimo para pagar todas as dívidas existentes e ficar com uma única dívida a ser paga. Isso pode facilitar o gerenciamento e, muitas vezes, resultar em taxas de juro mais baixas. Outra estratégia é negociar com os credores para obter reduções de juro ou planos de pagamento mais favoráveis. Essas opções podem ajudar a aliviar a carga financeira e acelerar o pagamento das dívidas.

Acompanhe o Progresso e Celebre as Conquistas

Durante o processo de pagamento das dívidas, é importante acompanhar o progresso e celebrar as conquistas ao longo do caminho. A cada dívida quitada, comemore o marco alcançado e aproveite o sentimento de alívio financeiro. Utilize ferramentas de acompanhamento, como planilhas ou aplicativos, para monitorar o progresso e visualizar a evolução. Esse acompanhamento constante ajudará a manter a motivação e a determinação para alcançar a liberdade financeira.

Conclusão

Eliminar as dívidas requer planeamento, disciplina e determinação, mas é um objetivo alcançável. Ao avaliar a situação financeira, desenvolver um plano de pagamento, reduzir despesas, aumentar a receita e utilizar estratégias inteligentes, estará no caminho certo para conquistar a liberdade financeira. Acompanhe o progresso, celebre cada conquista ao longo do caminho e mantenha-se focado em alcançar a tão desejada estabilidade financeira. Com dedicação e esforço, é possível eliminar as dívidas e construir um futuro financeiro mais sólido.

Golden Executive – Consultores, Lda | Departamento de Assessoria Técnica

Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a leitura e interpretação da legislação de suporte em vigor, bem como para a tomada de qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio devem consultar a Golden Executive – Consultores, Lda.

Consultoria Financeira em Portugal: Maximizando o seu Potencial Financeiro

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I. Introdução à Consultoria Financeira em Portugal
A. O papel da consultoria financeira na atualidade B. Importância da consultoria financeira para os indivíduos e empresas C. Visão geral do setor de consultoria financeira em Portugal

II. Benefícios da Consultoria Financeira
A. Avaliação financeira e planeamento estratégico 1. Análise de situação financeira atual 2. Definição de metas e objetivos financeiros 3. Desenvolvimento de estratégias personalizadas B. Gestão de investimentos 1. Avaliação de risco e retorno 2. Diversificação de carteira 3. Acompanhamento e ajustes regulares C. Planejamento de aposentadoria 1. Cálculo das necessidades de renda futura 2. Identificação de produtos de poupança adequados 3. Monitoramento contínuo e ajustes conforme necessário

III. Processo de Consultoria Financeira
A. Coleta de informações e análise 1. Reuniões iniciais e entrevistas 2. Avaliação de documentos financeiros 3. Análise detalhada da situação financeira B. Recomendações personalizadas 1. Identificação de áreas de melhoria 2. Definição de estratégias e soluções 3. Apresentação e discussão das recomendações C. Implementação e monitoramento 1. Execução das estratégias acordadas 2. Acompanhamento regular e ajustes conforme necessário 3. Reavaliação periódica dos objetivos e metas

IV. Como escolher um consultor financeiro em Portugal
A. Pesquisa e referências 1. Busca por profissionais qualificados 2. Verificação de credenciais e certificações 3. Obtenção de referências e recomendações B. Compatibilidade e química pessoal 1. Reuniões iniciais para avaliar a comunicação 2. Alinhamento de valores e objetivos 3. Construção de confiança mútua C. Transparência e ética profissional 1. Avaliação da postura ética do consultor 2. Clareza sobre taxas e remuneração 3. Contrato de prestação de serviços claro e completo

V. Conclusão
A. Impacto positivo da consultoria financeira B. Oportunidades de crescimento e segurança financeira C. Importância de buscar orientação especializada

Introdução à Consultoria Financeira em Portugal

Na era moderna, a consultoria financeira desempenha um papel crucial na vida das pessoas e das empresas. Através de orientação especializada e estratégias personalizadas, a consultoria financeira procura ajudar os indivíduos a alcançarem os seus objetivos financeiros e as empresas a otimizarem a sua gestão financeira. Neste artigo, exploraremos a importância da consultoria financeira em Portugal e forneceremos uma visão geral do setor no país.

Benefícios da Consultoria Financeira

A consultoria financeira oferece uma ampla gama de benefícios tanto para os indivíduos como para as empresas. Ao avaliar a situação financeira atual e definir metas e objetivos, os consultores financeiros podem desenvolver estratégias personalizadas para alcançar o sucesso financeiro.

No âmbito dos investimentos, a consultoria financeira desempenha um papel fundamental. Com a análise de risco e retorno, a diversificação de carteira e o acompanhamento regular, os consultores ajudam os clientes a tomar decisões informadas e a maximizar o potencial de crescimento dos seus investimentos.

Outra área em que a consultoria financeira é extremamente valiosa é o planeamento de reforma. Os consultores podem calcular as necessidades de rendimento futuro, identificar produtos de poupança adequados e garantir que os clientes estejam no caminho certo para desfrutarem de uma reforma confortável.

Processo de Consultoria Financeira

O processo de consultoria financeira segue etapas bem definidas. Primeiramente, o consultor recolhe informações detalhadas sobre a situação financeira do cliente, através de reuniões e análise de documentos financeiros. Em seguida, o consultor desenvolve recomendações personalizadas, identificando áreas de melhoria e propondo estratégias e soluções.

Após a apresentação e discussão das recomendações, inicia-se a implementação das estratégias acordadas. O consultor acompanha regularmente o progresso do cliente, realizando ajustes conforme necessário e reavaliando periodicamente os objetivos e metas estabelecidos.

Como escolher um consultor financeiro em Portugal

A escolha do consultor financeiro adequado é um passo crucial para obter os melhores resultados. Ao realizar uma pesquisa criteriosa, é possível encontrar profissionais qualificados com credenciais e certificações reconhecidas. Além disso, é recomendável obter referências e recomendações de outros clientes satisfeitos.

A compatibilidade pessoal é outro fator essencial. É importante que exista uma empatia positiva entre o cliente e o consultor, permitindo uma comunicação clara e eficiente. Além disso, é fundamental que os valores e objetivos estejam alinhados, criando uma base sólida para o relacionamento.

Por fim, é imprescindível considerar a transparência e a ética profissional. Avaliar a postura ética do consultor, compreender as taxas e a forma de remuneração e obter um contrato de prestação de serviços claro e completo são etapas essenciais para garantir uma parceria confiável e bem-sucedida.

Conclusão

A consultoria financeira desempenha um papel significativo na vida financeira das pessoas e no sucesso das empresas em Portugal. Ao procurar orientação especializada, é possível maximizar o potencial financeiro, alcançar metas de investimento, garantir uma reforma confortável e desfrutar de segurança financeira.

Portanto, não hesite em procurar um consultor financeiro qualificado, realizar uma pesquisa criteriosa, considerar a compatibilidade pessoal e valorizar a transparência e ética profissional. Teremos muito gosto em apoiar o seu projecto sabendo que estará no caminho certo para alcançar os seus objetivos financeiros.

Golden Executive – Consultores, Lda | Departamento de Assessoria Técnica

Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a leitura e interpretação da legislação de suporte em vigor, bem como para a tomada de qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio devem consultar a Golden Executive – Consultores, Lda.

SIFIDE II: O que é e como pode candidatar-se?

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I. Introdução ao SIFIDE

A. O que é o SIFIDE? B. Objetivos do SIFIDE C. Benefícios para as empresas

II. Como funciona o SIFIDE

A. Critérios de elegibilidade 1. Atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D) 2. Tipos de despesas elegíveis 3. Documentação necessária B. Cálculo do benefício fiscal 1. Taxa base e taxa incremental 2. Limite de dedução e período de benefício 3. Dedução e utilização do crédito fiscal

III. Exemplos de aplicação do SIFIDE

A. Empresa de tecnologia: Desenvolvimento de software B. Indústria farmacêutica: Investigação de novos medicamentos C. Setor automotivo: Inovação em veículos elétricos.

Introdução ao SIFIDE

Embora as candidaturas para este ano já tenham encerrado, este incentivo estará em vigor até 2025. Assim pode já começar a preparar-se para os próximos periodos, caso seja elegível. Vamos conhecer melhor o Sifide II:

O Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial, conhecido como SIFIDE, é um regime fiscal em Portugal que visa fomentar as atividades de investigação e desenvolvimento (I&D) realizadas pelas empresas. Por meio do SIFIDE, as empresas podem obter benefícios fiscais significativos, incentivando-as a investir em inovação e melhorias tecnológicas. Neste artigo, exploraremos em detalhes o funcionamento do SIFIDE e seus principais benefícios para as empresas.

O que é o SIFIDE?

O SIFIDE é um sistema criado pelo governo português com o propósito de apoiar as empresas que se envolvem em atividades de I&D. Essas atividades podem incluir pesquisa científica, desenvolvimento experimental, criação de novos produtos ou processos, entre outros. O SIFIDE busca incentivar a inovação e a competitividade das empresas, reconhecendo os custos e os riscos associados a essas atividades.

Objetivos do SIFIDE

O principal objetivo do SIFIDE é estimular as empresas a investirem em I&D, promovendo a geração de conhecimento, a criação de empregos qualificados e o aumento da competitividade no mercado. Além disso, o SIFIDE tem como meta impulsionar o desenvolvimento de setores estratégicos da economia portuguesa, incentivando a modernização e a sustentabilidade das empresas.

Benefícios para as empresas

As empresas que se qualificam para o SIFIDE podem usufruir de diversos benefícios. O mais significativo é a possibilidade de dedução fiscal de uma percentagem dos custos relacionados com I&D na determinação do lucro tributável. Isso reduz a carga fiscal sobre os rendimentos das empresas, permitindo que elas invistam mais em atividades de I&D. Além disso, o SIFIDE também prevê a utilização de créditos fiscais, que podem ser compensados em futuros períodos fiscais ou solicitados em reembolso.

quadro sifide II
Números absolutos relativos aos anos em vigor do Sifide. Mais info pode ser consultada no site da ANI.

Como funciona o SIFIDE

Para aproveitar os benefícios do SIFIDE, as empresas devem cumprir certos critérios de elegibilidade e seguir os procedimentos estabelecidos pelo programa. Vamos examinar os principais aspectos do funcionanamento do SIFIDE.

Critérios de elegibilidade

  1. Atividades de Investigação e Desenvolvimento (I&D)

Para se beneficiar do SIFIDE, a empresa deve estar envolvida em atividades de I&D. Isso pode incluir a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, a criação de novos processos ou melhorias significativas em produtos ou serviços existentes. É importante que as atividades sejam tecnicamente desafiadoras e visem avanços científicos ou tecnológicos.

  1. Tipos de despesas elegíveis

O SIFIDE permite que as empresas deduzam uma parte dos custos relacionados às atividades de I&D. Isso inclui despesas com pessoal qualificado, aquisição de equipamentos especializados, contratação de consultoria externa, entre outros. É fundamental manter registros precisos e documentação adequada para comprovar as despesas realizadas.

  1. Documentação necessária

Para solicitar os benefícios do SIFIDE, a empresa deve apresentar a documentação adequada que comprove as atividades de I&D realizadas e os custos associados. Isso pode incluir relatórios técnicos, comprovantes de despesas, descrição dos projetos de I&D, entre outros documentos. É essencial seguir as diretrizes estabelecidas pelas autoridades fiscais para garantir a elegibilidade e o sucesso do pedido.

Cálculo do benefício fiscal

  1. Taxa base e taxa incremental

O benefício fiscal do SIFIDE é calculado com base em duas taxas: a taxa base e a taxa incremental. A taxa base representa uma percentagem fixa dos custos elegíveis, que pode ser deduzida do lucro tributável da empresa. A taxa incremental é uma percentagem adicional aplicada aos custos que excedem o valor gasto em I&D no período anterior. Essa taxa incentiva as empresas a aumentarem seus investimentos em I&D ao longo do tempo.

  1. Limite de dedução e período de benefício

O SIFIDE estabelece um limite máximo de dedução fiscal que uma empresa pode reivindicar. Esse limite é determinado pelo tipo de atividade de I&D e pela dimensão da empresa. Além disso, o benefício fiscal do SIFIDE é aplicado por um período de tempo específico, geralmente vários anos consecutivos. Isso permite que as empresas planejem e realizem projetos de I&D de longo prazo, sabendo que poderão aproveitar os benefícios fiscais ao longo desse período.

  1. Dedução e utilização do crédito fiscal

A dedução fiscal obtida por meio do SIFIDE pode ser utilizada para reduzir o imposto a pagar pela empresa. Caso a dedução seja superior ao imposto devido, o valor excedente pode ser compensado em períodos fiscais futuros ou solicitado como reembolso. Essa flexibilidade ajuda as empresas a gerenciar os seus fluxos de caixa e maximizar o benefício do SIFIDE.

Exemplos de aplicação do SIFIDE

A fim de ilustrar a aplicação do SIFIDE na prática, vamos considerar alguns exemplos em diferentes setores.

Empresa de tecnologia: Desenvolvimento de software

Uma empresa de tecnologia que se dedica ao desenvolvimento de software pode se beneficiar do SIFIDE ao investir em pesquisa e inovação para aprimorar seus produtos. Por exemplo, a empresa pode estar trabalhando em um novo sistema de gestão empresarial que utiliza algoritmos avançados para análise de dados. Durante o processo de desenvolvimento, a empresa incorre em despesas com contratação de programadores especializados, aquisição de equipamentos e licenças de software.

Ao utilizar o SIFIDE, a empresa pode deduzir uma parte dessas despesas em sua declaração de imposto de renda. Isso reduzirá o lucro tributável da empresa e, consequentemente, sua carga fiscal. Essa economia de impostos permitirá que a empresa invista em mais recursos de pesquisa e desenvolvimento, promovendo a inovação contínua e aprimorando sua competitividade no mercado.

Indústria farmacêutica: Investigação de novos medicamentos

Na indústria farmacêutica, a pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos são fundamentais para o avanço científico e o desenvolvimento de tratamentos inovadores. Uma empresa farmacêutica que esteja investigando novos medicamentos para tratar doenças específicas pode se beneficiar do SIFIDE.

Os custos envolvidos na pesquisa clínica, testes de eficácia, ensaios clínicos e registro de medicamentos podem ser consideráveis. No entanto, ao utilizar o SIFIDE, a empresa poderá deduzir uma parte desses custos em sua declaração de imposto de renda, reduzindo sua carga fiscal. Isso estimula a empresa a continuar investindo em pesquisas que possam levar ao desenvolvimento de medicamentos inovadores, beneficiando tanto a empresa quanto os pacientes que poderão se beneficiar dessas novas terapias.

Setor automotivo: Inovação em veículos elétricos

Com o crescimento da conscientização ambiental e a busca por soluções mais sustentáveis, o setor automotivo tem investido cada vez mais na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos. Uma montadora de automóveis que esteja desenvolvendo novos modelos de carros elétricos pode se beneficiar do SIFIDE.

Ao utilizar o SIFIDE, a empresa pode deduzir uma parte dos custos relacionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação em veículos elétricos. Isso inclui despesas com engenheiros especializados em mobilidade elétrica, testes de baterias e sistemas de propulsão elétrica, bem como aquisição de tecnologias ecológicas.

Através do SIFIDE, a empresa poderá reduzir sua carga tributária, permitindo que invista ainda mais em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos. Essa dedução fiscal contribui para o avanço da mobilidade sustentável e para a criação de soluções de transporte mais limpas e eficientes.

Estes são só alguns dos exemplos de todas as áreas que podem realizar uma candidatura.

Conclusão

O SIFIDE desempenha um papel crucial na promoção da inovação e no incentivo às atividades de I&D realizadas pelas empresas em Portugal. Ao proporcionar benefícios fiscais significativos, o SIFIDE estimula as empresas a investirem em pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico, impulsionando o avanço económico e a competitividade do país.

Golden Executive – Consultores, Lda | Departamento de Assessoria Técnica

Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a leitura e interpretação da legislação de suporte em vigor, bem como para a tomada de qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio devem consultar a Golden Executive – Consultores, Lda.

Investindo no seu futuro: Dicas de planeamento financeiro inteligente

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Investindo no seu futuro- Dicas de planeamento financeiro inteligente

Investir no seu futuro é uma das decisões mais importantes que pode tomar. O planeamento financeiro não é apenas uma questão de poupar dinheiro, é uma questão de tomar decisões inteligentes que garantirão o seu futuro financeiro. Com tantas opções disponíveis, pode ser difícil saber por onde começar. No entanto, com o planeamento e a orientação correctos, pode tomar decisões informadas que o ajudarão a atingir os seus objectivos financeiros. Neste artigo, iremos fornecer-lhe dicas inteligentes de planeamento financeiro que o ajudarão a investir no seu futuro. Exploraremos diferentes opções de investimento, discutiremos estratégias de orçamento e poupança e daremos dicas sobre como evitar armadilhas financeiras. No final deste artigo, terá os conhecimentos e a confiança de que necessita para tomar decisões informadas e assumir o controlo do seu futuro financeiro. Então, vamos mergulhar no mundo do planeamento financeiro inteligente e começar a investir no seu futuro hoje mesmo!

A importância do planeamento financeiro

O planeamento financeiro é uma ferramenta essencial para alcançar a estabilidade financeira. A primeira etapa no planeamento financeiro é definir seus objetivos financeiros. Quais são seus objetivos financeiros de curto e longo prazo? Quer economizar para uma viagem, comprar uma casa ou se aposentar confortavelmente? Uma vez que tenha identificado seus objetivos financeiros, pode trabalhar para alcançá-los.

A segunda etapa é avaliar sua situação financeira atual. Isso inclui examinar suas despesas e receitas atuais, verificar o saldo da sua conta bancária e identificar quaisquer dívidas pendentes. Isso ajudá-lo-á a entender sua situação financeira atual e a tomar decisões informadas sobre como alcançar seus objetivos financeiros.

Por fim, é importante criar um plano de orçamento para ajudá-lo a alcançar seus objetivos financeiros. Isso envolve identificar suas despesas essenciais, como moradia, alimentação e transporte, e criar um limite para seus gastos discricionários. Ao criar um orçamento, pode identificar áreas onde pode economizar dinheiro e trabalhar para alcançar seus objetivos financeiros.

Definição de objetivos financeiros

Para alcançar seus objetivos financeiros, é importante definir claramente o que deseja alcançar. Isso pode incluir objetivos financeiros de curto e longo prazo. Um objetivo financeiro de curto prazo pode ser economizar dinheiro para uma viagem ou um carro novo. Já um objetivo financeiro de longo prazo pode ser economizar para a aposentadoria ou para a faculdade dos seus filhos.

Ao definir seus objetivos financeiros, é importante ser específico e realista. Certifique-se de que seus objetivos financeiros sejam alcançáveis e que tenha um plano para alcançá-los. Também é importante revisar seus objetivos financeiros periodicamente e ajustá-los conforme necessário.

Avaliando sua situação financeira atual

Para alcançar seus objetivos financeiros, é importante entender sua situação financeira atual. Isso inclui examinar suas receitas e despesas atuais, verificar o saldo da sua conta bancária e identificar quaisquer dívidas pendentes.

Ao avaliar sua situação financeira atual, é importante identificar suas despesas essenciais e separá-las de suas despesas discricionárias. Isso ajudará a entender onde seu dinheiro está indo e a identificar áreas onde pode economizar dinheiro.

Também é importante identificar quaisquer dívidas pendentes e criar um plano para pagá-las. Isso pode incluir a criação de um plano de pagamento mensal ou a consolidação de suas dívidas em um empréstimo com taxa de juros mais baixa.

Investindo no seu futuro- Dicas de planeamento financeiro inteligente

Orçamentando para o sucesso

Criar um orçamento é uma das etapas mais importantes no planeamento financeiro. Um orçamento ajuda a identificar suas despesas essenciais e discricionárias e a criar um limite para seus gastos discricionários.

Ao criar um orçamento, é importante identificar suas despesas essenciais, como moradia, alimentação e transporte, e criar um limite para seus gastos discricionários. Também é importante identificar áreas onde pode economizar dinheiro, como cortar despesas desnecessárias ou negociar contas de serviços públicos mais baixas.

Ao criar um orçamento, é importante ser realista e flexível. Certifique-se de que seu orçamento seja alcançável e ajuste-o conforme necessário.

Compreendendo opções de investimento

Para investir no seu futuro financeiro, é importante entender suas opções de investimento. Existem vários tipos de investimentos disponíveis, incluindo ações, títulos e fundos mútuos.

As ações são uma das opções de investimento mais populares. As ações representam uma participação em uma empresa e podem oferecer retornos potencialmente altos, mas também apresentam riscos potencialmente altos.

Os títulos e os certificados de aforro são outra opção de investimento popular. São empréstimos que faz ao governo ou a uma empresa e oferecem um retorno fixo de juros.

Os fundos mútuos são uma opção de investimento mais diversificada. Os fundos mútuos são um pool de dinheiro de vários investidores que é usado para investir em várias empresas e setores.

Tipos de investimento a considerar

Ao investir no seu futuro financeiro, é importante considerar vários tipos de investimentos. Isso ajuda a diversificar seu portfólio e reduzir o risco.

As ações individuais podem ser uma opção de investimento arriscada, mas podem oferecer retornos potencialmente altos. É importante pesquisar empresas cuidadosamente antes de investir em suas ações.

Os títulos são uma opção de investimento mais conservadora. Os títulos oferecem um retorno fixo de juros e são menos arriscados do que as ações.

Os fundos mútuos são uma opção de investimento mais diversificada. Os fundos mútuos investem em várias empresas e setores, reduzindo o risco do investimento.

Diversificar seu portfólio

Ao investir no seu futuro financeiro, é importante diversificar seu portfólio de investimentos. Isso ajuda a reduzir o risco e aumentar o potencial de retorno.

A diversificação envolve investir em uma variedade de ativos, incluindo ações, títulos e fundos mútuos. Também é importante diversificar seus investimentos em diferentes setores, como tecnologia, saúde e energia.

Ao diversificar seu portfólio, é importante equilibrar seus investimentos de acordo com seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Planeamento de reforma

O planeamento da sua reforma é uma parte importante do planeamento financeiro. É essencial começar a planear a reforma o mais cedo possível e considerar diversas opções de investimento.

Uma opção de investimento popular para a reforma é um plano de poupança-reforma individual (PPR). Os PPR permitem-lhe poupar dinheiro para a reforma e ainda têm benefícios fiscais.

Estratégias de planeamento fiscal

O planeamento fiscal pode ajudar a reduzir a sua carga tributária e maximizar os seus investimentos. Existem várias estratégias de planeamento fiscal disponíveis, incluindo a criação de PPRs, doações para instituições de caridade e planeamento imobiliário.

Ao criar um plano de planeamento fiscal, é fundamental trabalhar com um profissional de impostos qualificado e compreender as leis fiscais locais.

Trabalhando com um consultor financeiro

Trabalhar com um consultor financeiro pode ajudá-lo a tomar decisões informadas sobre os seus investimentos e alcançar seus objetivos financeiros. Um consultor financeiro pode ajudá-lo a avaliar sua situação financeira atual, criar um plano de orçamento e identificar opções de investimento.

Ao trabalhar com um consultor financeiro, é importante pesquisar cuidadosamente e escolher alguém com experiência e credenciais adequadas.

Conclusão

Investir no seu futuro financeiro é uma das decisões mais importantes que pode tomar. Com o planeamento e orientação corretos, pode tomar decisões informadas e alcançar seus objetivos financeiros. Ao definir seus objetivos financeiros, avaliar sua situação financeira atual, criar um plano de orçamento e identificar opções de investimento, pode investir no seu futuro financeiro e garantir a estabilidade financeira a longo prazo.

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NOVAS MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE DIVERSAS OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS.

Como a inteligência artificial terá impacto na contabilidade do futuro

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Como a inteligência artificial terá impacto na contabilidade do futuro

Nos últimos anos, a inteligência artificial (AI) tem tido um impacto significativo em diversos setores, e a contabilidade não é exceção. A tecnologia tem o potencial de revolucionar a forma como as empresas lidam com suas finanças, criando um ambiente mais eficiente e preciso. Neste artigo, discutiremos como a AI terá impacto na contabilidade do futuro.

A AI tem a capacidade de automatizar processos repetitivos e mundanos, o que economiza tempo e reduz o risco de erros humanos. Na contabilidade, a AI pode ser usada para automatizar tarefas como a entrada de dados, reconciliação de contas e classificação de transações financeiras. Com a ajuda da AI, as empresas podem economizar tempo e recursos valiosos e direcioná-los para atividades mais importantes, como análise de dados e tomada de decisões.

Além disso, a AI pode ajudar a identificar e prevenir fraudes financeiras. Usando algoritmos sofisticados, a AI pode detectar padrões incomuns em transações financeiras e alertar as empresas sobre possíveis fraudes. Isso pode ajudar a evitar perdas financeiras significativas e proteger a integridade das finanças da empresa.

Outra área em que a AI pode ter um impacto significativo na contabilidade é na análise de dados. Com a quantidade cada vez maior de dados financeiros disponíveis, a análise manual pode ser demorada e propensa a erros. A AI pode analisar grandes conjuntos de dados financeiros em questão de minutos, fornecendo insights valiosos para as empresas. Por exemplo, a AI pode ajudar a identificar tendências de vendas, oportunidades de investimento e possíveis áreas de redução de custos.

No entanto, a implementação da AI na contabilidade não é uma solução mágica. Há alguns desafios que as empresas precisam superar. Um deles é a qualidade dos dados. A AI só pode ser tão boa quanto os dados que recebe, e se os dados forem imprecisos ou incompletos, a AI pode produzir resultados incorretos. As empresas precisam garantir que os seus sistemas de coleta e armazenamento de dados sejam precisos e confiáveis ​​para que a AI possa fornecer resultados precisos.

Outro desafio é a integração da AI com os sistemas existentes. Muitas empresas têm sistemas de contabilidade e finanças existentes que foram projetados para funcionar sem a AI. Integrar a AI nesses sistemas pode ser complicado e pode exigir investimentos significativos em tecnologia e treinamento.

Finalmente, a implementação da AI na contabilidade levanta questões éticas e legais. A AI pode tomar decisões importantes com base em dados financeiros, mas quem é responsável se a AI cometer um erro? Como os dados financeiros são protegidos e mantidos em segurança? As empresas precisam considerar cuidadosamente essas questões ao implementar a AI em seus sistemas financeiros.

Em conclusão, a AI tem o potencial de revolucionar a contabilidade e finanças do futuro. Ao automatizar tarefas mundanas, identificar fraudes financeiras, analisar grandes conjuntos de dados e fornecer insights valiosos, a AI pode ajudar as empresas a economizar tempo e recursos valiosos e tomar decisões financeiras mais informadas desde que seja monitorizada por alguém que conheça profundamente a área para garantir a fiabilidade e consistência da informação.

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NOVAS MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE DIVERSAS OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS.

NOVAS MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE DIVERSAS OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS

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NOVAS MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE DIVERSAS OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS

O Governo aprovou novas medidas de flexibilização de diversas obrigações declarativas, de pagamento e de faturação.

Foi também publicado o adiamento da entrega do ficheiro SAF-T (PT), relativo à contabilidade.

Adiamento do SAFT/IES

É prorrogada por mais um ano a submissão do ficheiro SAF-T (PT), relativo à contabilidade, bem como a informação a ser prestada através da IES.

Assim, as regras definidas em 2019 apenas se vão aplicar à IES/DA dos períodos de 2024 e seguintes, a entregar em 2025 ou em períodos seguintes.

No entanto, a obrigatoriedade referente ao código único de documento (ATCUD), e a sua aposição em todas as faturas e outros documentos fiscalmente relevantes será obrigatória a partir de 1 de janeiro de 2023.

Assim, a partir dessa data, e relativamente aos documentos de transporte, estabelece-se que se consideram exibidos os documentos comunicados à AT desde que seja apresentado o código de identificação, e sejam apresentados o código único de documento e o código de barras bidimensional (código QR), quando este seja obrigatório.

Recordamos que está em vigor um apoio extraordinário à implementação da submissão do ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade e código único de documento, que só se aplica às micro, pequenas e médias empresas, e que vigora até final de 2023.

Pagamento de impostos em prestações

Relativamente ao regime de pagamento em prestações de tributos nas fases pré-executiva e executiva, que aprovou regimes excecionais de pagamento em prestações no ano de 2022, é aditada uma nova norma.

Assim, e com efeitos a partir de 15 de novembro de 2022, é consagrado um regime excecional de flexibilização de obrigações fiscais relativas a 2022.

Desta forma, os sujeitos passivos qualificados como cooperativas ou como micro, pequenas e médias empresas ou como empresas de pequena-média capitalização (Small Mid Cap), podem ser dispensados de metade do 3.º pagamento por conta do IRC relativo ao período de tributação que se inicie em ou após 1 de janeiro de 2022, sem prejuízo da aplicação da norma relativa às limitações aos pagamentos por conta de IRC relativamente à parte não abrangida pela dispensa.

Esta regra apenas é aplicável nas entregas efetuadas pela sociedade dominante, em resultado da aplicação do regime especial de tributação de grupos de sociedades, no âmbito do Código do IRC, quando todas as sociedades que integram o grupo sejam classificadas como micro, pequenas, médias empresas ou como empresa de pequena-média capitalização.

Em novembro e dezembro de 2022, os sujeitos passivos referidos – cooperativas ou como micro, pequenas e médias empresas ou como empresas de pequena-média capitalização – podem pagar o IVA mensal ou trimestral em três ou seis prestações mensais, de valor igual ou superior a 25 euros, sem juros.

partir de 1 de janeiro de 2023, entra em vigor um regime complementar de diferimento de obrigações fiscais.

Assim, as obrigações de pagamento do IVA podem ser cumpridas:

  • até ao termo do prazo de pagamento voluntário;
  • até três prestações mensais, de valor igual ou superior a 25 euros, sem juros ou penalidades, relativamente às obrigações a cumprir no primeiro semestre de 2023; ou
  • até três prestações mensais, de valor igual ou superior a 25 euros, sem juros ou penalidades, não podendo exceder o número de meses restantes até ao final do ano em causa, relativamente às obrigações a cumprir no segundo semestre de 2023.

As prestações mensais relativas aos planos prestacionais vencem-se da seguinte forma:

  • a primeira prestação, na data de cumprimento da obrigação de pagamento em causa; e
  • as restantes prestações mensais, na mesma data dos meses subsequentes;
  • os pedidos de pagamentos em prestações mensais são apresentados por via eletrónica, até ao termo do prazo de pagamento voluntário;
  • os pagamentos em prestações abrangidos por este regime não dependem da prestação de quaisquer garantias;
  • o sujeito passivo deve ter a sua situação tributária e contributiva regularizada.

Referências

Decreto-Lei n.º 85/2022 – DR n.º 244/2022, Série I de 21.12.2022, artigo 6.º, 7.º
Decreto-Lei n.º 125/2021 – DR n.º 252/2021, Série I de 30.12.2021, novos artigos 16.º-B e 16.º-C
Portaria n.º 331-D/2021 – DR n.º 253/2021, 3º Supl, Série I de 31.12.2021
Decreto-Lei n.º 147/2003 – DR n.º 158/2003, Sérei I-A de 2003-07-11

Fonte: OCC

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Este texto tem carácter meramente informativo e não dispensa a leitura e interpretação da legislação de suporte em vigor, bem como para a tomada de qualquer decisão ou acção que possa afectar o vosso património ou negócio devem consultar a Golden Executive – Consultores, Lda.
NOVAS MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO DE DIVERSAS OBRIGAÇÕES DECLARATIVAS.

FLEXIBILIZAÇÃO CALENDÁRIO FISCAL

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FLEXIBILIZAÇÃO CALENDÁRIO FISCAL

O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais determinou uma flexibilização do calendário fiscal.

Despacho n.º 8/2022-XXIII, de 13/12, do SEAF

Comunicação de inventários para a AT

  1. comunicação dos elementos das faturas e outros documentos fiscalmente relevantes para o Portal E-Fatura (art. 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto) pode ser efetuada até dia 8 do mês seguinte ao da sua emissão, sem qualquer penalidade;
  2. Relativamente às obrigações de comunicação no mês de agosto, esta passa para o último dia desse mês, dia útil ou não (artigo 57.º-A da LGT).

A administração fiscal vai implementar um sistema de alertas, procedendo ao envio de comunicações de apoio ao cumprimento junto de contribuintes que não façam este reporte dentro do prazo (até ao dia 5 do mês seguinte ao da emissão da fatura.

Faturas por via eletrónica para efeitos fiscais

  1. comunicação de inventários relativos ao período de tributação de 2022 pode ser efetuada até ao final de fevereiro de 2023, ou até ao final do 2.º mês seguinte ao termo do período de tributação para os sujeitos passivos com período de tributação diferente do ano civil;
  2. comunicação de inventários continua a ser efetuada sem a respetiva valorização, utilizando-se o formato de ficheiro de comunicação previsto inicialmente na Portaria n.º 2/2015, de 6 de janeiro. Continua a não ser comunicada a valorização dos inventários prevista na Portaria n.º 126/2019, de 2 de maio.

Faturas por via eletrónica para efeitos fiscais

Continua a ser possível a utilização de meros “PDF” na emissão de faturas durante o ano de 2023, sendo consideradas como faturas processadas por via eletrónica para efeitos fiscais nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 28/2019 e artigo 10.º do artigo 36.º do CIVA.

Referências

Despacho n.º 8/2022-XXIII, SEAF, de 13.12.2022

Fonte: OCC

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FLEXIBILIZAÇÃO CALENDÁRIO FISCAL.

NOVA MEDIDA APOIAR TURISMO

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NOVA MEDIDA APOIAR TURISMO

O Regulamento do Programa APOIAR tem uma nova medida Apoiar Turismo destinada a financiar o setor do alojamento, restauração e similares e de outras atividades turísticas, com uma dotação de 70 milhões de euros, a atribuir pelo Turismo de Portugal.

A portaria entrou em vigor dia 14 de dezembro.

Este reforço decorre do Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, assinado entre o Governo e os parceiros sociais em outubro, que prevê a simplificação administrativa e a eliminação de custos de contexto para empresas no setor do alojamento, restauração e turismo.

Assim, sobe o apoio às empresas do turismo que foram apoiadas no âmbito do Programa Apoiar devido aos impactos da pandemia, atendendo agora ao contexto atual – efeitos da inflação, acréscimo de custos de energia e conflito no espaço europeu.

O apoio a conceder tem a forma de subvenção não reembolsável e corresponde a 10% do apoio financeiro final apurado, cumulativamente, por cada empresa beneficiária, nas medidas Apoiar.pt, Apoiar Restauração e/ou Apoiar +Simples, do Programa APOIAR 2022.

Se, dos pedidos de apoio apresentados, a dotação orçamental prevista para esta medida não for integralmente utilizada, o valor não utilizado será redistribuído de forma proporcional pelas empresas candidatas em função do apoio inicialmente pago e recebido. Cada empresa beneficiária não poderá, contudo, receber, no final, um valor de apoio superior a 50% do valor do apoio final apurado, cumulativamente, no âmbito das medidas Apoiar.pt, Apoiar Restauração e/ou Apoiar + Simples.

Beneficiários

São beneficiárias as empresas que:

  • cumpram os critérios de elegibilidade;
  • tenham tido uma candidatura aprovada ao abrigo do Programa APOIAR, nas medidas Apoiar.pt, Apoiar Restauração ou Apoiar +Simples;
  • desenvolvam atividade económica principal inserida na lista de CAE prevista.

A lista códigos de atividade elegíveis no APOIAR TURISMO é a seguinte:

Atividades elegíveis

Secção I — Alojamento, restauração e similares

55: Alojamento.

56: Restauração e similares.

Secção II — Outras atividades turísticas

77: Atividades de aluguer.

79: Agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços de reservas e atividades relacionadas.

823: Organização de feiras, congressos e outros eventos similares.

86905: Atividades termais.

93210: Atividades dos parques de diversão e temáticos.

93211: Atividades de parques de diversão itinerantes.

93292: Atividades dos portos de recreio (marinas).

93293: Organização de atividades de animação turística.

93294: Outras atividades de diversão e recreativas, n. e.

93295: Outras atividades de diversão itinerantes.

Secção III — Outras atividades culturais

90: Atividades de teatro, de música, de dança e outras atividades artísticas e literárias.

91: Atividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras atividades culturais.

Secção IV — Atividades de serviços

93110: Gestão de instalações desportivas.

93192: Outras atividades desportivas, n. e.

Critérios de elegibilidade

Os critérios de elegibilidade dos beneficiários e condições de acesso exigidas devem ser cumpridos à data da formalização do pedido.

Para além de desenvolver atividade principal inserida na lista de CAE e ter tido candidatura aprovada ao abrigo das medidas Apoiar pt, Apoiar Restauração ou Apoiar +Simples, é ainda exigido à empresa que:

  • se encontre em atividade;
  • não tenha sido objeto de processo de insolvência, nos termos do Código da Insolvência e Recuperação de Empresas;

(ambas as situações são comprováveis mediante apresentação de declaração de cumprimento, subscrita pelo beneficiário sob compromisso de honra, sendo as restantes condições confirmadas através de procedimentos automáticos do Balcão 2020)

  • ter a situação regularizada em matéria de reposições, no âmbito dos financiamentos dos FEEI;
  • ter a situação regularizada perante a segurança social e a administração fiscal.

O pedido de apoio é único por cada empresa beneficiária e deve ser apresentado através de formulário eletrónico simplificado disponível na Plataforma de Acesso Simplificado (PAS Compete).

Apresentação de pedidos de apoio

O acesso faz-se mediante acreditação da Autoridade Tributária ou através do Cartão de Cidadão/Chave Móvel Digital no caso de entidade individual.

Após acesso à PAS, o pedido de apoio fica disponível e é visível na parte inferior da página inicial no menu Outros – Linha Apoiar Turismo.

O COMPETE 2020 recomenda às empresas que preparem e verifiquem alguns elementos antes da apresentação do pedido para agilizar o processo, nomeadamente:

  • a correção do email de contacto,
  • se o IBAN disponibilizado está associado ao NIF da empresa,
  • a regularização da situação contributiva da empresa junto da Autoridade Tributária e da Segurança Social,
  • se o CAE da atividade económica da empresa está como tal no registado na plataforma Sistema de Informação da Classificação Portuguesa de Atividades Económicas (SICAE).

Referências

Portaria n.º 295-A/2022 – DR n.º 238/2022, 1º Supl, Série I de 13.12.2022

Portaria n.º 271-A/2020 – DR n.º 229/2020, 2º Supl, Série I de 24.11.2020

Fonte: Todos os direitos reservados à © LexPoint, Lda.

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LINHAS TELEFÓNICAS PARA CONTACTO DO CONSUMIDOR

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LINHAS TELEFÓNICAS PARA CONTACTO DO CONSUMIDOR

Em 2021, foi publicada a legislação que obriga as empresas a criar alternativas mais baratas aos números que começam por 707 ou 808, que têm custos mais elevados. A disponibilização dessas linhas telefónicas gratuitas tornou-se obrigatória a partir de novembro de 2021, e a aplicação de coimas para quem não cumpra as novas regras é aplicável a partir de junho de 2022.

Trata-se do regime aplicável à disponibilização e divulgação de linhas telefónicas para contacto do consumidor, que se aplica às linhas telefónicas para contacto do consumidor disponibilizadas por fornecedores de bens ou prestadores de serviços e por entidades prestadoras de serviços públicos essenciais.

A fiscalização do cumprimento do disposto neste regime, bem como a instrução dos respetivos processos de contraordenação e a aplicação de sanções, competem à autoridade administrativa reguladora do setor no qual ocorra a infração ou, na falta de entidade sectorialmente competente, à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica.

Dever de informação

Assim, qualquer entidade que disponibilize linhas telefónicas para contacto do consumidor deve divulgar, de forma clara e visível, nas suas comunicações comerciais, na página principal do seu sítio na Internet, nas faturas, nas comunicações escritas com o consumidor e nos contratos com este celebrados, quando os mesmos assumam a forma escrita, o número ou números telefónicos disponibilizados, aos quais deve ser associada, de forma igualmente clara e visível, informação atualizada relativa ao preço das chamadas.

A informação relativa aos números e ao preço das chamadas, deve ser disponibilizada começando pelas linhas gratuitas e pelas linhas geográficas ou móveis, apresentando de seguida, se for o caso, em ordem crescente de preço, o número e o preço das chamadas para as demais linhas.

Quando, para estes efeitos, não seja possível apresentar um preço único para a chamada, por este ser variável em função da rede de origem e da rede de destino, deve, em alternativa, ser prestada a seguinte informação, consoante o caso:

«Chamada para a rede fixa nacional»;
«Chamada para rede móvel nacional».

Linhas telefónicas do fornecedor de bens ou do prestador de serviços

O custo, para o consumidor, das chamadas efetuadas para as linhas telefónicas disponibilizadas pelo fornecedor de bens ou pelo prestador de serviços, para contacto daquele, no âmbito de uma relação jurídica de consumo, não pode ser superior ao valor da sua tarifa de base.

«Tarifa de base» corresponde ao custo de uma comunicação telefónica comum que o consumidor espera suportar de acordo com o respetivo tarifário de telecomunicações.

O fornecedor de bens ou o prestador de serviços está obrigado a disponibilizar ao consumidor uma linha telefónica gratuita ou, em alternativa, uma linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel.

Considera-se contacto telefónico no âmbito da relação de consumo o contacto telefónico promovido por um consumidor com um fornecedor de bens ou um prestador de serviços.

Não se consideram contactos telefónicos no âmbito da relação de consumo as chamadas telefónicas que constituem uma prestação de serviço autónoma, que não esteja relacionada com o fornecimento de qualquer bem ou a prestação de qualquer serviço prévios ao consumidor, designadamente as chamadas de telemedicina e de televoto e as destinadas a campanhas de angariação de fundos. Nestes casos, não podem ser cobrados ao consumidor, simultaneamente, o preço da chamada e um preço adicional pelo serviço prestado, devendo o consumidor pagar um preço único pela chamada efetuada.

Linhas telefónicas de entidade prestadora de serviços públicos essenciais

A entidade prestadora de serviços públicos essenciais é obrigada a disponibilizar ao consumidor uma linha para contacto telefónico, a qual deve ser uma linha gratuita para o consumidor ou, em alternativa, uma linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel.

Para estes efeitos, considera-se «entidade prestadora de serviços públicos essenciais» a empresa que preste serviços públicos essenciais, designadamente serviços de fornecimento de água, energia elétrica, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, serviços postais, recolha e tratamento de águas residuais, gestão de resíduos sólidos urbanos e transporte de passageiros, bem como outros serviços que venham a ser qualificados como tal.

Sempre que, para além da linha telefónica gratuita ou da linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel, seja disponibilizada uma linha telefónica adicional, o fornecedor de bens ou o prestador de serviços e a entidade prestadora de serviços públicos essenciais não podem prestar, nesta linha adicional, um serviço manifestamente mais eficiente ou mais célere ou com melhores condições do que aquele que prestam através da linha telefónica gratuita ou da linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel.

Proibição de cobrança prévia de outros montantes

O fornecedor de bens ou o prestador de serviços e a entidade prestadora de serviços públicos essenciais que estejam obrigados a disponibilizar uma linha telefónica gratuita ou uma linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel, estão impedidos de cobrar, previamente, ao consumidor qualquer montante diverso do permitido, sob a condição de lhe ser devolvido no final da chamada.

Contraordenações

Desde 1 de junho de 2022, constitui contraordenação económica grave, a violação do dever de informação referido supra.

Constitui contraordenação económica muito grave:

  • fixar um custo, para o consumidor, das chamadas efetuadas para as linhas telefónicas disponibilizadas pelo fornecedor de bens ou pelo prestador de serviços, para contacto daquele, no âmbito de uma relação jurídica de consumo, superior ao valor da sua tarifa de base;
  • a não disponibilização de uma linha telefónica gratuita ou, em alternativa, de uma linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel;
  • a cobrança ao consumidor, simultaneamente, do preço da chamada e de um preço adicional pelo serviço prestado;
  • no âmbito das linhas telefónicas de entidade prestadora de serviços públicos essenciais, a não disponibilização ao consumidor de uma linha para contacto telefónico, gratuita ou uma linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel;
  • relativamente à linha telefónica adicional, a prestação de um serviço manifestamente mais eficiente ou mais célere ou com melhores condições do que aquele que prestam através da linha telefónica gratuita ou da linha telefónica a que corresponda uma gama de numeração geográfica ou móvel;
  • a cobrança prévia de outros montantes, sob a condição de ser devolvido no final da chamada.

Linhas telefónicas de entidades públicas

Desde 1 de novembro de 2021, todas as entidades públicas que disponibilizam linhas telefónicas com números especiais, com os prefixos «808» e «30», devem proceder à criação de uma alternativa de números telefónicos com o prefixo «2».

São abrangidas por esta medida as entidades que estejam integradas na Administração Pública central, regional ou local e as empresas concessionárias da Administração Pública central, regional ou local.

De fora ficam, a partir daquela data, as empresas que prestam serviços públicos essenciais, designadamente de fornecimento de água, energia elétrica, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas, serviços postais, recolha e tratamento de águas residuais, gestão de resíduos sólidos urbanos e transporte de passageiros.

Enquadramento

O regime atualmente em vigor estabelece que a disponibilização de linha telefónica para contacto no âmbito de uma relação jurídica de consumo não implica o pagamento pelo consumidor de quaisquer custos adicionais pela utilização desse meio, além da tarifa base, sem prejuízo do direito de os operadores de telecomunicações faturarem aquelas chamadas.

A aplicação desta norma tem sido dificultada pela ausência de um entendimento comum sobre o conceito de tarifa base, além de que a diretiva europeia, que deu origem à legislação portuguesa, fala em «tarifa de base», e o legislador nacional optou por usar a expressão «tarifa base».

Enquanto a expressão «tarifa base» remete para uma ideia de tarifa ideal recomendada para todos os consumidores, a expressão «tarifa de base» transmite a ideia de tarifa normal de cada consumidor em concreto.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), em maio de 2017, considerou que o conceito de tarifa de base corresponde ao custo normal de uma comunicação habitual que o consumidor esperaria suportar, ou seja, refere-se à tarifa habitual da comunicação telefónica, sem despesas suplementares para o consumidor. Concluiu que o custo ou preço de uma chamada relativa a um contrato de consumo celebrado, efetuada para uma linha telefónica de apoio ao cliente, explorada por um profissional, não pode exceder o custo de uma chamada para uma linha telefónica geográfica fixa comum ou para uma linha telefónica móvel.

É esta e outras questões que este regime pretendeu clarificar. Por outro lado, aproveitou-se para regular, a título definitivo, a questão das linhas telefónicas disponibilizadas por entidades que prestam serviços públicos essenciais.

Referências

Decreto de Lei 59 2021 numeração de call centers – DR n.º 135/2021, Série I de 14.07.2021
Lei n.º 24/96, de 31 de julho
Acórdão do Tribunal de Justiça n.º C-568/15, de 2 de março de 2017

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